O programa “Boa Sorte Viajante” é uma emocionante jornada pelo Brasil, dedicada a explorar belas paisagens, sabores diversos e a rica tapeçaria cultural deste país continental. Apresentado por Matheus Boa Sorte, o programa percorre várias regiões brasileiras, sempre com o objetivo de compartilhar com o telespectador as principais observações e experiências de suas viagens.

Matheus já visitou seis estados brasileiros e, agora, chegou até Piaçabuçu Alagoas, destacando a cidade no documentário “Foz do Rio São Francisco: Encontro do Rio com o Mar”. Este trabalho audiovisual, produzido pelo canal do YouTube “Boa Sorte Viajante”, explora as maravilhas naturais da região, enfatizando a espetacular confluência do rio São Francisco, conhecido carinhosamente como Velho Chico, com as águas salgadas do Oceano Atlântico.

“As paisagens são de tirar o fôlego, com dunas impressionantes, vasta extensão de água e inúmeras possibilidades para desbravar um dos lugares mais especiais do nordeste brasileiro.” O documentário oferece uma visão imersiva das belezas naturais e das oportunidades turísticas que Piaçabuçu proporciona.

Além das belezas naturais, o documentário aborda a rica história do município. Piaçabuçu foi inicialmente ocupada pelos índios Caetés e começou a se formar como povoado nos primeiros tempos da exploração do baixo São Francisco pelos donatários da capitania de Pernambuco, em 1660, pelo português André Dantas. Um fato interessante sobre a história local, também destacado no documentário, é a visita do imperador Dom Pedro I em 1859, quando Piaçabuçu ainda era uma Freguesia pertencente a Penedo. O imperador, ao chegar, dirigiu-se à capela em ruínas, ajoelhou-se e orou. Em suas anotações, Dom Pedro I mencionou ter sido recebido com laços de diversas cores atados em varas e uma música de rabecas e outros instrumentos.

Convidamos todos os cidadãos e turistas a assistirem ao documentário “Foz do Rio São Francisco: Encontro do Rio com o Mar” e a compartilharem essa obra que tão bem representa nossa querida Piaçabuçu. Este reconhecimento é motivo de orgulho para todos nós e reafirma o potencial turístico e histórico da nossa cidade.

Assista ao documentário e descubra as maravilhas que Piaçabuçu tem a oferecer.

Ocorreu a posse dos novos conselheiros da Área de Proteção Ambiental (APA) da Marituba do Peixe para o biênio 2024-2026. Conhecida como o Pantanal Alagoano, esta área abrange os municípios de Piaçabuçu, Penedo e Feliz Deserto, no sul de Alagoas.

A APA da Marituba do Peixe tem grande importância para Piaçabuçu, assim como a APA Piaçabuçu situada no Pontal do Peba. Estas áreas protegem ecossistemas costeiros cruciais, como manguezais e restingas, fundamentais tanto para a biodiversidade marinha quanto para a economia local, especialmente a pesca. Além de preservar recursos naturais, como aquíferos subterrâneos e a qualidade da água, a APA promove o turismo sustentável, gerando oportunidades de emprego e renda para a população local.

Os novos conselheiros foram empossados em uma cerimônia que destacou a relevância da APA na conservação ambiental e no desenvolvimento socioeconômico da região. A cerimônia de posse contou com a presença de diversas autoridades e representantes de organizações ambientais, que discutiram as responsabilidades do novo Conselho Gestor e os desafios futuros para a manutenção das áreas protegidas.

Entre os nomeados para a APA da Marituba do Peixe estão José Alexsandro Ramalho e Alan Henrique Pedrosa (IDESE), Jorge Izidro dos Santos e Rita Paula Ferreira (Associação Aroeira), Guilherme Ramos e Kim Ribeiro (UFAL), Luzenilton Morais e Yuri Barbosa (Usina Coruripe), Antenor Nerys e Benalva dos Santos (Movimento Ecológico Filhos do Velho Chico – OPIRÁ), Wenderson Andrey Aguiar e Renato Ramalho (Prefeitura de Piaçabuçu), Luciana Galvão e Elane Gomes (CASAL), José Marcos Lima e Kamilly Silva Corrêa (Instituto Amigos da Natureza – INAN), Romulo Duarte Neto e Deysiane Souza (Prefeitura de Penedo), Jhonatas Soares e Genildo Gomes Santos (AFPMF), sob a chefia de Anne Carolyne Silva Vieira, do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

A importância da APA da Marituba do Peixe se estende para além da proteção ambiental, influenciando diretamente a vida das comunidades locais. Através da preservação de ecossistemas e da promoção de práticas sustentáveis, a APA desempenha um papel fundamental no equilíbrio entre conservação e desenvolvimento, assegurando que as futuras gerações possam desfrutar dos recursos naturais da região.

A posse dos novos conselheiros marca um novo capítulo na gestão ambiental da APA, com expectativas de avanços significativos na proteção dos ecossistemas e no fortalecimento do desenvolvimento sustentável em Piaçabuçu e nos municípios vizinhos.

Em clima de muita festa, os pesquisadores da VI Expedição Cientifica do Rio São Francisco atracaram em Piaçabuçu. Com alegria as equipes embarcadas foram recepcionadas com fogos, musicas, e apresentações culturais da banda de fanfarra da Escola Professor Uilson Ferreira Costa e a dança do Coco de Roda. O momento contou com a presença dos respectivos secretários Djalice Beltrão, Jeane Dias, Ariqueides Castro, Alípio Araújo, Marcondes Brito, bem como da vereadora Loura Amaral, e representantes da Educação.

Entre as atividades realizadas em Piaçabuçu, destaca-se a apresentação dos projetos desenvolvidos pelos alunos com base no que aprendeu com as Expedições anteriores, oficina de ensino para os professores da rede municipal, além de atividades esportivas.

Outra ação realizada pela expedição foi o atendimento ortodôntico bem a como a apresentação de um curso que será feito em 2024 para os piscicultores do município além de orientações sobre prevenção de doenças, e planejamento familiar, para os moradores de Piaçabuçu. Ainda durante o dia alguns estudantes puderam visitar as embarcações que foram adaptadas para se transformar em um laboratório náutico.

A expedição também realizou pesquisas arqueológicas, que buscaram identificar novos sítios arqueológicos submersos entre Piaçabuçu e a Foz do São Francisco que podem revelar aspectos da história e da cultura da região.

Além disso, a expedição promoveu o intercâmbio de saberes entre os cientistas e os moradores locais, valorizando o conhecimento tradicional e a identidade cultural do povo ribeirinho. Foram realizadas oficinas, palestras, rodas de conversa e apresentações artísticas, envolvendo temas como meio ambiente, direitos humanos, economia solidária, artesanato, música, dança e literatura.

A expedição é coordenada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), reuniu mais de 100 pesquisadores divididos em 35 áreas de pesquisas, que realizaram estudos sobre a situação do rio e das comunidades ribeirinhas, além de promoverem ações de educação, saúde, cidadania e cultura.